sábado, 20 de outubro de 2012

Evite sete erros capitais no Enem


Valem como um recurso para subsidiar alunos que se concentram no desenvolvimento de competências e, mais que isso, na aprendizagem livre de decorebas. Conectados com a realidade, esses alunos são capazes de criar soluções para as chamadas “situação-problema”.

Além disso, alunos do Enem devem perseguir nas respostas das questões e na redação a inserção solidária na realidade, sem intolerância ou afirmações preconceituosas. Dessa forma, não fique preso a essas dicas, estude muito e peça auxílio ao seu professor!

Então, vamos lá, lembre-se que esses são erros capitais, de “caput”, ou cabeça, pois deles advêm outras falhas e erros que comprometem sua prova.

1. Chegar atrasado – o horário da prova é 13h (horário de Brasília). Os portões fecham nesse horário, mas você deve estar no local no mínimo 1h antes.

2. Ficar preso no trânsito – Os locais de prova do Enem concentram grande número de estudantes. A chance de você ficar preso em um congestionamento é muito grande. Procure visitar o local no dia anterior, consulte um mapa e busque rotas alternativas. Tenha também cuidado ao desembarcar, obedeça à sinalização e use sempre a faixa de pedestres.

3. Esquecer os documentos – Leve sua ficha de inscrição um documento de identidade com foto e guarde-os bem, de preferência em um estojo ou bolsa. Não utilize lápis, só é permitido o uso de caneta esferográfica preta de material transparente.

4. Ter pressa em ler os enunciados – Não dê ouvidos a quem te pede para “pular” o enunciado da questão e ir direto à pergunta. O Enem é uma prova para leitores competentes.

5. Não fazer a prova de redação – Muitos alegam cansaço para não realizá-la ou fazê-la de “qualquer jeito”. Essa prova exigirá a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, normalmente com temática social, defendendo uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, fundada em argumentos consistentes e apresentados estruturados de forma coerente e coesa, obedecendo à norma padrão da Língua Portuguesa.

6. Preencher a folha de respostas errado – Você deve entregar a folha de respostas preenchida antes do término da prova. Deixando essa tarefa por último, as chances de erro ou nervosismo são reais.

7. Não fazer a prova toda por má gestão do tempo – A gestão do tempo no Enem é crucial. Se você for disciplinado, já tem um grande diferencial a seu favor. Se demorar muito em algumas questões, você pode usar a tática do “pega-varetas”, ou seja, comece com as mais fáceis e depois vá para as difíceis. O importante é fazer a prova toda.

(*) Claudio Paris é licenciado em Ciências e Biologia e pós-graduado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). É também professor de colégio conveniado ao Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, músico e gestor da Nova Geração, comunidade terapêutica que assiste jovens vítimas de exclusão social e drogadição.

De acordo com pesquisa, Obama venceu segundo debate presidencial


O presidente e candidato democrata à reeleição, Barack Obama, ganhou o segundo debate contra o aspirante republicano à Casa Branca, Mitt Romney, segundo uma pesquisa do instituto Gallup divulgada nesta sexta-feira.
Para 51%, Obama "fez um trabalho melhor" do que Romney, contra o 38% que apontou Romney. A pesquisa foi feita entre 17 e 18 de outubro com 813 adultos que acompanharam o debate pela televisão. A margem de erro é de quatro pontos a mais ou a menos.
Entre os eleitores independentes entrevistados, 54% disse que o segundo debate foi vencido por Obama, enquanto 33% considerou Romney se saiu vitorioso.
Pesquisa feita pelo Gallup após o 1º debate apontou que Romney venceu com 72% contra 20% de Obama. O terceiro e último confronto entre Obama e Romney será na próxima segunda-feira, em Boca Raton (Flórida), a duas semanas das eleições de 6 de novembro, e será dedicado exclusivamente à política externa.
Uma pesquisa da cadeia CNN, com margem de erro de mais ou menos quatro pontos, mostra que Romney tem o apoio de 49% dos prováveis eleitores da Flórida, contra 48% de Obama.
Fonte:EFE

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ceará ocupa terceiro lugar na geração de empregos formais no Nordeste


O Estado do Ceará ocupa a terceira posição em geração de empregos formais na Região Nordeste no mês de setembro de 2012. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), foram criados 8.826 empregos com carteira assinada, o equivalente à elevação de 0,84% ao mês anterior. 

Este é o terceiro melhor resultado do Estado, sendo superado em 2009, com 12.966 novos empregos e 2012 (9.993). A geração de empregos é reflexo da expansão nos setores de Serviços (3.555), Indústria de Transformação (2.223) e do Comércio (2.074). 

O estudo também constatou a expansão do mercado de emprego nos municípios do Ceará. Segundo o Caged, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Maracanau e Caucaia foram as cidades que mais criaram empregos formais no mês de setembro no Estado.

Ranking
De acordo com o levantamento do Ministério do Trabalho, Alagoas aparece em primeiro lugar gerando 27.572 novos empregos, seguido de Pernambuco (18.890). Rio Grande do Norte (5.283), Paraíba (3.616), Bahia (3.479), Maranhão (1.832) e Sergipe (1.534) completam a lista. 

No Brasil, foram registrados 150.334 novos empregos celetistas, o que corresponde a aumento de 0,39% na comparação com o mês anterior. Entretanto, foi o o segundo pior desempenho mensal de 2012, com queda de 28,23% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Economia Nordeste

Fifa confirma sedes da Copa das Confederações no dia 8 de novembro


A demora no atendimento ao zagueiro Rafael Marques foi um dos temas de um evento da Fifa e do comitê organizador da Copa do Mundo realizado nesta quinta-feira (18), no Rio.

A demora no atendimento ao zagueiro Rafael Marques foi um dos temas de um evento da Fifa e do comitê organizador da Copa do Mundo realizado nesta quinta-feira (18), no Rio.
O diretor de Comunicação da Fifa, Walter de Gregório, substituiu o secretário-geral Jérôme Valcke, internado no Rio com infecção renal. Valcke passa bem.
De Gregório confirmou para 8 de novembro o anúncio do número de sedes e valor dos ingressos para a Copa das Confederações. A venda começa no dia 3 de dezembro, dois dias depois do sorteio dos grupos.
Apesar de ser uma reunião de rotina entre Fifa e Comitê Organizador da Copa, o presidente da CBF, José Maria Marín, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também comentaram os incidentes ocorridos nesta quarta na Vila Belmiro. José Maria Marín só tomou conhecimento do caso durante a entrevista coletiva.
“Temos que corrigir, apurar o que houve, tomar providências necessárias”, disse ele.
O ministro Aldo Rebelo cobrou soluções: “Não é pedir luxo, não é pedir um serviço de luxo para as pessoas. É um serviço básico.”
Segundo o Estatuto do Torcedor, o clube mandante deve dispor de uma ambulância para cada dez mil torcedores. A lei não fala sobre onde elas devem ficar e como deve ser a entrada e saída dos veículos.
O Santos divulgou nota admitindo que obras precisam ser feitas, mas afirmou oferecer, sempre, três ambulâncias, uma a mais do que exige o estatuto, em função da capacidade do estádio. E nesta quinta mesmo uma rampa de acesso ao gramado começou a ser construída.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uruguai aprova aborto e estuda legalizar maconha e casamento gay


País é o terceiro da América Latina a legalizar a interrupção da gravidez e confirma sua vanguarda no respeito a leis do direito civil. Congresso vai analisar, ainda em 2012, a legalização da maconha e casamento gay.
O Senado uruguaio aprovou nesta quarta-feira (17/10) a descriminalização do aborto para mulheres até a 12ª semana de gestação. Os parlamentares do país deverão analisar, ainda neste ano, projetos de lei que legalizam o cultivo e comercialização da maconha e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Com a aprovação da lei do aborto, o país é o terceiro da América Latina, ao lado de Cuba e Guiana, a legalizar a interrupção da gravidez. O país confirma, assim, sua tradição de vanguarda em relação aos direitos civis.
"O Uruguai sempre foi conhecido como um país avançado em termos de organização política e tem um afinamento muito grande com os debates que se desenvolvem na Europa e que envolvem questões como casamento de pessoas do mesmo sexo e o aborto", afirmou George Galindo, professor de Direito Internacional da Universidade de Brasília (UnB).
Christoph Wagner, do Instituto de Ciências Políticas de Mainz, na Alemanha, afirma que essas medidas liberais são fruto de uma democracia onde direitos como liberdade de expressão e de imprensa são garantidos. "O Uruguai é o país mais democrático da América Latina", frisou.
Cerca de 30 mil mulheres morrem todos os anos no Uruguai devido a abortos irregulares
Ele está convencido de que o país está pronto para essa mudança. "Mesmo sendo um país católico, há uma divisão clara entre Igreja e Estado e isso já tem quase 100 anos de tradição", frisou Wagner.
O presidente uruguaio, José Mujica, afirmou que vai sancionar a lei. Em 2008, o então presidente Tabaré Vázquez vetou uma iniciativa similar aprovada pelo Congresso.
Ainda em 2012 os parlamentares uruguaios vão discutir a regulamentação de duas leis consideradas polêmicas. Uma delas é em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Legalmente, apenas a união civil entre homossexuais é permitida no país desde 2007.
Outro projeto de lei controverso diz respeito ao cultivo e comercialização da maconha. A legislação prevê, entretanto, que somente o Estado uruguaio poderá vender a droga. Se o projeto for aprovado, o país se tornará o primeiro no mundo a disponibilizar maconha diretamente aos seus cidadãos.
Descriminalição do aborto
De acordo com a lei aprovada nesta semana, a mulher pode interromper a gravidez até a 12ª semana. Mas, para isso, ela deve participar de um aconselhamento com um grupo de profissionais de saúde e passar por um período de reflexão de cinco dias antes de dar a resposta final.
"Com esta lei nos juntamos aos países desenvolvidos que, em sua maioria, têm adotado critérios para a liberalização, reconhecendo o fracasso das normas penais que tentam evitar o aborto", afirmou o senador governista Luis Gallo, em seu discurso durante a sessão no Parlamento.
Cerca de 30 mil mulheres morrem todos os anos no Uruguai por causa de abortos realizados ilegalmente. De acordo com organizações não-governamentais, esses números poder ser ainda maiores, pois muitos casos não são registrados.
Resistência de todos os lados
A lei encontrou resistência tanto de grupos contrários como favoráveis ao aborto. As organizações pró-aborto criticam a imposição de condições para a interrupção da gravidez. "Não é reconhecido o direito da mulher de decidir livremente sobre sua vida e maternidade", afirmou a Coordenação pelo Aborto Legal em comunicado.
Presidente uruguaio José Mujica disse que vai sancionar a lei do aborto
O Partido Nacional (PN), de oposição ao governo, lançou nesta quinta-feira uma campanha de coleta de assinaturas para um referendo contra a nova lei. Há a possibilidade, ainda, da formação de uma Comissão Nacional Pró-Anulação com o slogan "A vida não se plebiscita".
Apesar da resistência da oposição, uma pesquisa de opinião da consultoria Cifra, divulgada semanas atrás, constatou que 52% dos uruguaios são a favor da legalização e 34% são contra.
Modelo para outros países
A exemplo do Uruguai, outros países sul-americanos podem iniciar as discussões sobre esses temas polêmicos. Mas, ao mesmo tempo, dois especialistas consultados pela Deutsche Welle afirmam que o efeito "liberalizante" do Uruguai não pode ser superestimado.
"É um caso que abre precedente e funciona do ponto de vista da persuasão, mas temos que ver o contexto de cada país para verificar se outros vão seguir o Uruguai", frisou George Galindo, da UnB.
Christoph Wagner, da Universidade de Mainz, acredita que a decisão terá influência apenas em nível regional. "Com seus 3,5 milhões de habitantes, o país não tem um peso como o Brasil ou a Argentina. Eu acho que há sim um efeito, mas não podemos superestimá-lo", concluiu.
Autores: Fernando Caulyt / Christina Weise
Revisão: Francis França

Qual é o impacto do Código Florestal para cooperativas agropecuárias?


O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.
Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965), pois, em termos globais, reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile.
“Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:
Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:
Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros
Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.
Fonte:O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.
Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965), pois, em termos globais, reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile.
“Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:
Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:
Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros
Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.
Fonte:O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.
Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965), pois, em termos globais, reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile.
“Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:
Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:
Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros
Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.
Fonte:O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.
Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965), pois, em termos globais, reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile.
“Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:
Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:
Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros
Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.O sistema cooperativista brasileiro apoia o novo Código Florestal, aprovado no dia 17 pela presidente Dilma Rousseff. O setor – representado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – começará a trabalhar, desde já, pela efetivação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam aos pequenos e médios produtores rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável.
Na opinião da OCB, a nova legislação traz mecanismos mais claros e justos que a versão anterior (Lei 4771/1965), pois, em termos globais, reconhece a importância do campo brasileiro na geração de renda, observa a segurança alimentar do país e estabelece diretrizes de atuação alinhadas ao desenvolvimento sustentável. É, portanto, positiva ao crescimento da economia brasileira e do setor agropecuário, minimizando os impactos dessas atividades no meio ambiente.
“Dentre os principais pontos positivos do novo Código está o conceito de área consolidada, que beneficiará prioritariamente o pequeno proprietário rural que tem suas atividades instaladas em áreas que o normativo anterior relegava a ilegalidade. “Muitas dessas propriedades foram estabelecidas de acordo com a antiga legislação. Portanto, não seria certo tirar essas pessoas de lá agora”, avalia o superintendente da OCB, Renato Nobile.
“Se fossem retirados de suas propriedades agora, esses trabalhadores perderiam grande parte de sua renda e acabariam obrigados a deixar o campo.” O novo Código permite que esses pequenos produtores mantenham suas atividades, desde que não causem nenhum impacto adicional ao meio ambiente.
Outra conquista do novo Código é a desburocratização de alguns processos, como  tornar desnecessária a averbação das áreas de reserva legal no cartório de imóveis. Esse procedimento é considerado caro e impeditivo à regularização ambiental por muitos produtores rurais. “O custo de regularização para uma propriedade de 10 hectares chega a R$ 15 mil. Esse valor equivale a quase um ano de trabalho, pois – quando bem manejada – essa área traz um retorno financeiro de cerca de R$ 800 por mês”, explica o analista de Ramos e Mercados da OCB Marco Olívio Morato.
A criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – sistema de informação simplificado e robusto para o aprimoramento de políticas públicas de fomento tanto para o meio ambiente quanto para as atividades agropecuárias – é outra conquista do novo Código. “Por ser um sistema autodeclaratório, ele é menos burocrático e muito mais acessível ao produtor rural”, diz o superintendente. “Caberá ao governo fiscalizar as declarações para garantir um mapeamento preciso das propriedades rurais existentes no País”.
DESAFIOS
Apesar de bem visto pelo cooperativismo brasileiro, o novo Código Florestal traz  mudanças que interferem na produtividade e no retorno financeiro de muitos produtores rurais. Especialmente os de médios porte, que se enquadram no mesmo tipo de exigência, independentemente do tamanho de suas propriedades, que podem variar de quatro a quinze módulos fiscais. Confira:
Veto ao inciso I do parágrafo 4 $ do Art 61- o texto vetado conferia às médias propriedades o benefício de recompor as Áreas de Preservação Permanente de maneira diferenciada, exigindo um mínimo de 15 metros de recomposição. Agora, o médio produtor terá que recompor uma área maior de vegetação, o que implica em custos que muitos deles não terão capacidade financeira para arcar, a não ser que recebam incentivos econômicos para isso. Outro problema é que esse reflorestamento pode diminuir significativamente a área produtiva no qual ele trabalha. Confira:
Propriedade
Recomposição obrigatória das margens dos rios
Menos de 10m
Mais de 10m
04 a 10 MF
20 metros
30 a 100 metros
Mais de 10MF
30 metros
30 a 100 metros
Veto ao inciso III do Art 61-B – o texto conferia às médias propriedades o benefício de recompor Áreas de Preservação Permanente até o limite de 25% da propriedade área total da propriedade. Agora, o médio produtor – assim como o grande – deverá recompor na íntegra as APPs. “Para o grande produtor, o impacto desse reflorestamento será mínimo. Já para quem tem uma propriedade de pequeno porte, essa recomposição implicará em prejuízo na produtividade”, lamenta Nobile.
Veto ao parágrafo 3 do Art 4 – o artigo vetado determinava que as áreas de várzea, consideradas APPS, seriam determinadas em função da largura do rio. A decisão implica em certa insegurança jurídica quanto à ocupação e à consolidação das atividades desenvolvidas nessas propriedades. Afinal, as medidas das áreas de várzea podem variar de ano a ano, dependendo do volume de chuvas e do manejo da terra, o que interfere na avaliação do tamanho real das áreas de cultivo.
ENCAMINHAMENTOS
A partir da aprovação do novo Código Florestal, a OCB começará a trabalhar pela aprovação de políticas de incentivos fiscais e de financiamento que permitam às pequenas e médias propriedades rurais manterem suas atividades, de maneira cada vez mais sustentável. Uma das principais bandeiras da entidade será colaborar com a implementação, o mais rápido possível, do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “O sistema permitirá traçar um retrato das nossas propriedades rurais e ainda facilitará a vida dos trabalhadores do campo”, defende o superintendente da OCB.
A entidade também se mobilizará pela construção dos Planos de Regularização Ambiental dos estados brasileiros. Para atingir esse objetivo, é de suma importância o envolvimento das Unidades Estaduais e das respectivas frentes parlamentares do cooperativismo (Frencoops) no tema.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Consumo Consciente

"Conceito que inclui o atendimento das necessidades de bens e serviços das atuais e futuras gerações de maneira sustentável econômica, social e ambientalmente, isto é, um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade. Consumir de forma consciente é buscar o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as conseqüências positivas deste ato não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações. Consumir consciente é uma maneira de contribuir de forma voluntária, cotidiana e solidária para continuidade da vida no planeta. Fonte: Instituto Akatu"

domingo, 14 de outubro de 2012

Enem - Simulado

www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=0CDUQFjAD&url=http://educacao.uol.com.br/temas/enem/&ei=1fF6UPvnNo2c8gSYzYH4BA&usg=AFQjCNEGCk3YObaqfTenWNBfdXWrrbOCow&sig2=hzvAdnl8TlRscGK6bmql2w

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Como surgiu o Dia da Criança

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.
Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de
"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi
oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.


Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na
Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e
Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez
das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança
Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Fonte: site Shopping b - www.shoppingb.com.br



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A redação - ENEM


O sistema de correção do Enem sofreu mudanças em 2012. A partir deste ano, a redação será corrigida por dois corretores de forma independente, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. A nota final é composta de cinco notas, que avaliam competências específicas do candidato.
A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passará por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de "recurso de oficio".
 Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova. Os candidatos poderão solicitar vistas da correção, porém não poderão pedir a revisão da nota.
Será atribuída nota zero à redação: que não atender a proposta solicitada ou que possua outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo; sem texto escrito na folha de redação, que será considerada "em branco"; com até sete linhas, qualquer que seja o conteúdo, que configurará "texto insuficiente"; linhas com cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões serão desconsideradas para efeito de correção e de contagem do mínimo de linhas; com impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, que será considerada "anulada".

Inep começa a distribuir cartões com os locais de provas do Enem 2012


Previsão é de que os inscritos recebam os cartões até o fim deste mês.
Provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro.


Os cartões de confirmação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão começar a ser distribuídos a partir desta quarta-feira (10), segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A previsão é de que até o fim deste mês  todos os inscritos recebam seus cartões pelos Correios.
O cartão contém o número de inscrição; data, hora e local de realização das provas; indicação do atendimento diferenciado e/ou do atendimento específico solicitados; opção de língua estrangeira; e solicitação de certificação (se for o caso). Segundo Inep, os candidatos da região Norte vão receber primeiro os cartões de confirmação do Enem.
Esta edição do Enem vai contar com um recorde de inscritos: 6,5 milhões de pessoas. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de novembro. O exame tem quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, e uma redação.
A partir de segunda-feira (15), os inscritos também terão a opção de imprimir o cartão por meio do hotsite do Enem. Quem tiver problemas pode entrar em contato com o Ministério da Educação pelo telefone 0800-616161.
As provas terão início às 13h (horário de Brasília). No dia 3 de novembro, os candidatos farão as provas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias, até as 17h30. No dia 4 serão realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias, que terminarão às 18h30. O candidato só pode entregar o gabarito e deixar a sala após duas horas de prova. Para levar o caderno de questões, é necessário esperar na sala até que faltem 30 minutos para o fim da prova.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Nove capitais brasileiras já elegeram o prefeito no 1º turno

Em São Paulo haverá segundo entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT)

Em nove das 26 capitais brasileiras as eleições para prefeito já foram encerradas com o primeiro turno, realizado ontem. No maior colégio eleitoral do país, porém, haverá segundo turno: a disputa para a prefeitura de São Paulo será entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT). José Serra (PSDB) obteve 31% dos votos válidos; seguido de Fernando Haddad (PT), com 29%, e Celso Russomanno, com 22%.
Entre as capiais que já escolheram o seu próximo prefeito estão Belo Horizonte, onde Márcio Lacerda (PSB) venceu a reeleição com 53% dos votos válidos. O candidato do PT, Patrus Ananias, ficou com 41% dos votos.
No Rio de Janeiro o prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi reeleito com 65% do total de votos válidos, numa votação histórica. O candidato Marcelo Freixo (PSOL) ficou em segundo lugar, com 28% dos votos e Rodrigo Maia recebeu 3% dos votos.

No Recife, o candidato do PSB à prefeitura, Geraldo Julio, foi eleito com 51% dos votos válidos. Daniel Coelho (PSDB) ficou em segundo lugar, com 28%, seguido por Humberto Costa (PT), com 17%.
Também em Porto Alegre as eleições para prefeito foram encerradas no primeito turno. O atual prefeito, José Fortunati (PDT), obteve 65% dos votos válidos. Manuela D’Ávila, do PC do B, ficou em segundo com 18%.

As outras capitais que já conhecem o nome do próximo prefeito são Aracaju, no Sergipe, com João Alves (DEM); Palmas, no Tocantis, com Carlos Amastha (PP); Goiânia, em Goiás, com a reeleição de Paulo Garcia (PT); Maceió, em Alagoas, com Rui Palmeira (PSDB); e Boa Vista, em Rondônia, que elegeu a prefeitaTeresa Jucá, do PMDB.
Fonte:http://www.agoranoticias.net

Saiba quem são os 21 vereadores eleitos em Marabá


Marabá terá, a partir de 2013, 21 vereadores na Câmara Municipal e não apenas 13 como na atual legislatura. Esses vereadores do próximo mandato foram escolhidos neste dia 7 de outubro, nas urnas, pelo eleitorado do município. Do atual quadro, muitos vão continuar, mas 12 novos se incorporam ao grupo a partir de janeiro. O atual presidente da CMM, vereador Nagib Mutran Neto (PMDB), foi o mais votado, com 2.365 votos. Marabá terá, a partir de 2013, 21 vereadores na Câmara Municipal e não apenas 13 como na atual legislatura. Esses vereadores do próximo mandato foram escolhidos neste dia 7 de setembro, nas urnas, pelo eleitorado do município. Do atual quadro, muitos vão continuar, mas 12 novos se incorporam ao grupo a partir de janeiro. O atual presidente da CMM, vereador Nagib Mutran Neto (PMDB), foi o mais votado, com 2.365 votos.

OS QUATRO BRASIS


O critério principal dessa nova regionalização foi o do “meio técnico- científico-informacional”, isto é,  a informação e as finanças estão irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo território brasileiro, determinado “quatro brasis”.

REGIÃO AMAZÔNICA - inclui os estados do Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia. Baixas densidades técnicas e demográficas.


REGIÃO NORDESTE -  inclui os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Primeira região a ser povoada, apresenta uma agricultura pouco mecanizada comparada a região centro – oeste e à região Concentrada.      


REGIÃO CENTRO-OESTE -  inclui Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do sul e Tocantins,apresenta uma agricultura 
globalizada, isto é, moderna, mecanizada e produtiva.


REGIÃO CONCENTRADA -  inclui  Minas Gerais São Paulo  Rio de Janeiro Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é a região que concentra a maior população, as maiores indústrias, os principais portos, aeroportos, shopping centers, supermercados, as principais rodovias e infovias, as maiores cidades e universidades. Portanto, é a região que reúne os principais meios técnico-científicos e as finanças do país.