domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mãe acusa professor de estimular bullying que terminou em agressão no CE

Dois estudantes de 16 anos foram agredidos na noite desta quarta (30), por um grupo de alunos da Escola Estadual Professor Paulo Freire, no bairro Henrique Jorge, periferia de Fortaleza, no Ceará. Um dos jovens levou várias pancadas na cabeça e chegou desacordado ao hospital Instituto Dr. José Frota, onde ainda está internado. A suspeita é que um professor - cujo nome não foi divulgado - tenha estimulado bullying contra um dos garotos.
O outro jovem teve ferimentos leves e foi atendido na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro e foi liberado após consulta. De acordo com a Polícia Militar, a briga começou pelo fato de o grupo de alunos ter tirado fotos de um dos garotos, que se irritou. O outro adolescente teria entrado na confusão para defender o amigo. A briga teria iniciado dentro da escola, mas a agressão ocorreu a quatro quarteirões da instituição. O espancamento teria sido realizado por outros oito estudantes.
O coordenador da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza, da Seduc (Secretaria da Educação do Ceará), José Celso Pinheiro, informou que a mãe do garoto que se encontra internado acusou um dos professores de ter estimulado o bullying contra o filho. "A equipe da superintendência passou a tarde na escola, em reunião, tomando depoimentos, inclusive com esse professor", informa.
O jovem internado no hospital se submeteu a um raio X e aguardava a realização de uma tomografia, para verificar se o espancamento provocou alguma lesão no crânio. Por meio da assessoria de imprensa, o hospital informou que o garoto sofreu várias pancadas na cabeça, mas o estado de saúde do jovem é estável.
Nesta sexta-feira (1º), o coordenador deve realizar uma reunião com os pais dos alunos envolvidos para apurar o que ocorreu. "A briga aconteceu fora da escola, mas os alunos estavam fardados. Vamos descobrir exatamente o que aconteceu e responsabilizar os culpados", garante o coordenador.
Dois dos alunos que teriam agredido os colegas têm mais de 18 anos. "Eles irão responder pelo regimento das escolas e podem até serem expulsos", aponta Pinheiro. O 11º Distrito Policial do Panamericano, no bairro vizinho, informou que a família do jovem ainda não foi à delegacia de Polícia Civil prestar queixa. O adolescente com ferimentos leves frequentou a aula normalmente nesta quinta (31)

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